dia 28 de janeiro de 2010
A nova versão do Ubuntu, a 10.04, “nome de código” Lucid Lynx, está já sob intenso desenvolvimento, tendo em vista o lançamento final a 29 de Abril de 2010. Esta versão será um LTS (Long Term Support), ou seja, versão que terá suporte oficial durante 3 anos na versão Desktop e durante 5 anos na versão Server. Por isso o maior objectivo para esta versão é a estabilidade e a correcção de eventuais bugs e problemas decorrentes das inovações introduzidas em releases anteriores.
Cronograma:
- 10 de Dezembro – Alpha 1
- 14 de Janeiro – Alpha 2
- 25 de Fevereiro – Alpha 3
- 28 de Março – Beta 1
- 8 de Abril – Beta 2
- 22 de Abril – Versão RC
- 29 de Abril – Versão Final do Ubuntu 10.04 LTS
Algumas das principais novidades:
- Gnome 2.28
- Linux Kernel 2.6.32
- KDE SC 4.4 RC 1 – Kubuntu
- Hal removido
- Actualização do pacote likewise-open
- Actualização do driver da Nvidia para 190.53
IMPORTANTE: É uma versão Alpha e não Final, pelo que apenas é recomendado a instalação desta versão para testes, e não o intuito de servir de sistema operativo principal.
Versão 32-bits.
Download
dia 28 de janeiro de 2010
A nova versão do Ubuntu, a 10.04, “nome de código” Lucid Lynx, está já sob intenso desenvolvimento, tendo em vista o lançamento final a 29 de Abril de 2010. Esta versão será um LTS (Long Term Support), ou seja, versão que terá suporte oficial durante 3 anos na versão Desktop e durante 5 anos na versão Server. Por isso o maior objectivo para esta versão é a estabilidade e a correcção de eventuais bugs e problemas decorrentes das inovações introduzidas em releases anteriores. Mas nem por isso deixa de conter algumas novidades que valem a pena ansiar pela versão final, e os detalhes começam já a surgir…
Por isso, aqui ficam 15 novidades que virão com o Ubuntu 10.04 Lucid Lynx (“Lince Lúcido”?!?!?):
- Ubuntu Music Store: Quem usa Linux e Windows,certamente sente falta em Linux de uma aplicação que lhe permita comprar música online, a partir do seu ambiente de trabalho. Do estilo iTunes, por exemplo. A Ubuntu Music Store pretende colmatar essa falha. Integrada no Rhythmbox (que será provavelmente o reprodutor de música pré-instalado), permitirá comprar e guardar no seu computador música, a partir do seu ambiente de trabalho, e através do serviço UbuntuOne poderá sincronizar essas músicas com todos os seus computadores e ainda com amigos. O Ubuntu servirá apenas como plataforma de interacção entre o utilizador e o vendedor do conteúdo digital. Rumores na blogosfera afirmam que a Cannonical tem como parceira neste projecto a loja online 7Digital.
- Gimp será substituído pelo Pitivi: Também o leque de aplicações que acompanham o cd será alvo de mudanças. O Gimp, considerado uma aplicação apenas para utilizadores profissionais e avançados, e devido à sua interface demasiado complexa, não virá instalado por omissão, sendo substituído pela aplicação de edição de vídeo Pitivi (apesar do Gimp continuar instalável a partir do Centro de Software), que actualmente tem em falta algumas funcionalidades chave de um bom editor de vídeo, em comparação com projectos como por exemplo o OpenShot. A decisão está ainda envolta em polémica e esperam-se novidades nos próximos meses…
- Melhoramentos no F-Spot para edição simples de imagem: Existem também ideias ou de melhorar o F-Spot e adicionar-lhe funcionalidades básicas de corte, edição e retoque de imagem, ou substituir esta aplicação por uma outra já com essas funcionalidades como o gThumb ou o Shotwell. O utilizador comum quer apenas editar algumas fotos com retoques básicos, remoção de olhos vermelhos, cortar, um efeito de luz aqui e outro ali, e o GIMP revelava-se complexo demais para essa tarefa. Portanto, esperam-se novidades nesta área. Na minha opinião pessoal, o F-Spot vai continuar mas com os melhoramentos que indiquei. É sem dúvida uma poderosa mas amigável interface a do F-Spot
- Melhor selecção de jogos: Também os jogos pré-instalados vão ser repensados. A escolha vai recair em menos mas melhores jogos. Actualmente o Ubuntu conta com variados jogos “inúteis”, e não actualizados há muito, além de terem um aspecto e um sentido demasiado retro. Esta mudança era merecida. Um dos jogos a ser incluído é o gbrainy, um bastante desafiador e viciante jogo de brainstorming e estimulação mental. Existem vários jogos de qualidade nos repositórios de Ubuntu e esperemos que sejam esses mesmo a serem incluídos.
- Experiência de boot mais rápida e mais fluída: Também o boot no Lucid Lynx vai ser alvo de melhorias. Sempre com o objectivo dos 10 segundos de boot no dispositivo-alvo Dell Mini v10, este vai ser melhorado e usará novas tecnologias de modo a permitir uma experiência ao ligar o seu sistema totalmente fluída, atractiva e acima de tudo, rápida, para utilizadores de placas gráficas Intel, Nvidia e ATi. A má notícia é que para observar todo este processo de ligação do seu computador, não poderá tirar os olhos do computador. Simplesmente acontece demasiado depressa
- Projecto “100 Papercuts”: O projecto “100 Papercuts” é um projecto que pretende identificar e corrigir bugs mínimos e facilmente corrigíveis de usabilidade no Ubuntu e nas suas aplicações. Este projecto já se reflectiu no Karmic Koala, e continuará nesta nova versão do Ubuntu. Bugs do ciclo Karmic, integração e acesso fácil ao Compiz (Compiz é o decorador de responsável pelos tão falados efeitos), Rhytmbox, Pitivi (ou a aplicação de vídeo que possa eventualmente substituí-la), Gwibber e Empathy serão alguns dos alvos deste projecto, e serão assim corrigidos alguns dos problemas mais proeminentes que afectam estas aplicações.
- Nova ferramenta de Digitalização “Simple Scan”: O Ubuntu, embora muitos nunca tenham reparado, sempre trouxe consigo uma ferramenta de Digitalização, neste caso o XSane. O XSane é uma ferramenta poderosa e com elevado grau de compatibilidade, mas a sua integração no restante ambiente de trabalho e a sua interface em geral era tudo menos amigável e de fácil uso. Por isso está a ser desenvolvida uma nova aplicação para o substituir, de nome “Simple Scan”, uma interface simples de utilizar para facilmente digitalizar todo e qualquer tipo de documento em todo e qualquer tipo de impressora, e iniciando esse processo através de todo e qualquer tipo de aplicação. “Simple Scan” pode ser actualmente testadao adicionando este repositório e instalando de seguida pelo gestor de pacotes.
- Possibilidade de inclusão de uma ferramenta de backup: Esta é outra das aplicações que cada vez mais é essencial para o utilizador. As propostas para ferramenta de cópia de segurança são o Déjà-Dup e o Back in Time, ambos com suporte a backups automáticos regulares, backups selectivos para pasta/dispositivo externo/rede/Servidor online, e a restauro do sistema baseado num determinado backup. Estas são provavelmente as funcionalidades mais úteis e essenciais para a grande maioria dos utilizadores, pelo que uma ferramenta com esta é sempre bem-vinda.
- Melhoramentos no Centro de Software: O Centro de Software Ubuntu caminha rapidamente para se tornar uma das soluções mais simples para instalação/remoção de programas, em qualquer dos 3 Sistemas Operativos principais – Windows, outras variantes Linux e Mac OS. No Ubuntu 10.04, vai-se tornar um centro onde pode instalar programas através de pacotes .deb de sites externos (substituindo o GDebi), onde pode adicionar/remover repositórios (Substituindo a aplicação Fontes de Aplicação) e onde poderá também actualizar o seu sistema. Confesso que estou curioso acerca das novidades do Centro de Software, no caminho para se tornar um verdadeiro centro de descoberta e gestão de aplicações, como poderão ver nesta mockup:
- Melhorias a nível visual: Não irá haver um novo tema. Ponto. Mas irão haver melhorias e correcções de bugs no tema actual, e possível adição de temas propostos no CD. O pack de fantásticos ícones Humanity será melhorado (especialmente para se tentar obter um painel apenas com ícones no estilo Humanity acinzentado). Além disso, haverão ainda algumas modificações na janela de login, para se tentar obter uma total harmonia estética em todos os componentes que formam o sistema Operativo.
- Indicadores de sistema: No painel superior do Ubuntu, existem vários ícones que fornecem informações sobre o sistema, e até um que condensa informações e acções das aplicações de comunicação. A ideia para o Lucid Lynx é unificar e criar uma interface comum e consistente que permite agregar aí informação inteligentemente. Bem, uma imagem, mesmo que um mero rascunho, permite perceber muito melhor o conceito:
- (Ainda) Mais melhoras nas notificações: As notificações do Ubuntu são cada vez mais um dos melhores sistemas de notificação actuais (quer visualmente quer em termos de facilidade de integração nas aplicações). Para o Lucid, as notificações estarão presentes com um novo modo, o modo “ocupado”. Por exemplo, se estiver a ver um filme em ecrã completo, não será notificado de coisas triviais como email, mensagens de chat. Avisos de bateria fraca ou de carga em bateria, esses sim, considerados “críticos” serão mostrados. Resta também esperar pela disponibilização de uma janela de configurações. A ver vamos…
- Projecto B-Sides: O projecto B-Sides é um projecto da comunidade que pretende facilitar a instalação de um leque de pacotes (codecs, utilitários, fontes, temas, Flash, aplicações multimédia, comunicação e de produtividade) ,que não estão incluídos no CD do Ubuntu, mas que são igualmente úteis e essenciais, complementando assim o sistema. Bastará instalar o pacote ‘b-sides’ e todas essas aplicações serão instaladas. Para mim que instalo várias vezes Ubuntu a familiares e amigos, esta é uma fantástica novidade, que me permitirá poupar ainda mais tempo na instalação e substituir aquela enorme linha de comandos a colar na consola, compilada por mim, perdida por aqui algures, pela beleza de dois cliques A lista completa de aplicações encontra-se aqui.
- Gnome 2.30: A versão 2.30 do ambiente gráfico Gnome trará melhoramentos gerais em todas as aplicações, incluindo o cliente de mensagens instantâneas Empathy, o gravador de disco Brasero, o leitor de documentos Evince (suporte a OCR, converter imagem em texto) e melhorias a nível visual nos ícones e no painel. A lista completa de objectivos, aqui.
- Linux Kernel 2.6.32: O Ubuntu 10.04 virá com a versão 2.6.32 do Linux Kernel, o que assegura maior estabilidade, maior rapidez e maior compatibilidade de hardware. Melhorias na gestão de energia e na virtualização são também esperadas.
E são estas as grandes novidades do Ubuntu Lucid Lynx. Mais virão com o passar dos meses, e aqui no KeroDicas é certo que as mencionaremos. Se quer agarrar já este Ubuntu 10.04, vai ter que esperar até 29 de Abril.
dia 28 de janeiro de 2010
1 – Primeiros passos
1.1 Obtendo o software:
Os pacotes binários e o código fonte do ManDVD podem ser baixados clicando aqui
Download
1.2 Dependências para instalação:
O ManDVD necessita de alguns programas e bibliotecas externas para poder funcionar com todos os recursos disponíveis. Até o momento em que esse tutorial foi produzido, as dependências do ManDVD são as seguintes:
DVD Slideshow >= 0.7.5
mencoder
mplayer
MKISOFS >= 2.01
xine > 0.99.4
lame >= 3.97
dvdauthor >= 0.6.11
mjpegtools >= 1.8.0
netpbm >= 10.29
ImageMagick >= 6.2.4
transcode >= 1.0.2
dvd+rw-tools >= 5.21.4
1.3 Instalação no Slackware:
Para instalar no Slackware, pode ser utilizado os seguintes repositórios:
http://darkstar.ist.utl.pt/slackware/addon/slacky/slackware-12.1/
http://slacky.uglyplace.org/repository/slackware-12.1/
1.4 Instalação no Ubuntu:
Baixe o pacote para Ubuntu na página http://getdeb.net/app.php?name=ManDVD
Instale dando dois cliques sobre o pacote.
1.5 Executando o ManDVD:
Para executar o ManDVD, procure-o no menu de “Aplicações -> Som e vídeo” ou pressione ALT + F2 e digite mandvd. Ao abrir o ManDVD pela primeira vez aparecerá uma tela de seleção do idioma. Até o momento, não temos a tradução em português do software.
2 – Começando um projeto
2.1 Criar um novo projeto ou abrir um existente:
Ao começar um projeto de DVD, deve-se escolher o padrão de vídeo. O ManDVD suporta dois padrões de vídeo: PAL e NTSC. A maioria dos players de DVD atuais são compatíveis com os dois padrões, no entanto é bom levar em consideração o padrão escolhido na captura e edição dos vídeos que vão integrar o DVD.
Após escolher o padrão de vídeo, deve-se indicar qual o diretório que será utilizado para salvar os arquivos temporários e a estrutura final do DVD.
Lembre-se que um DVD pode ocupar até 4.4GB, por isso escolha um diretório localizado em uma partição com espaço livre suficiente para gravar todos os dados do DVD.
Caso já possua um projeto iniciado anteriormente, selecione a opção “Open a project file” (Abrir um arquivo de projeto). Lembre que para o projeto ser aberto corretamente, os vídeos, legendas e imagens utilizados devem estar salvos no(s) mesmo(s) diretório(s) e com os mesmos nomes que anteriormente.
2.2 Trabalhando com o módulo para adicionar mídia
Neste módulo temos as opções referentes à adição de arquivos que farão partes do DVD (vídeos, legendas, imagens, animações, etc.). O módulo está dividido em seis partes:
1 – Adicionar/modificar mídia em um DVD;
2 – Lista de vídeos e pré-visualização;
3 – Modificações e outros;
4 – Tipo de vídeo adicionado e espaço ocupado no DVD;
5 – Outros;
6 – Salvar projeto.
2.2.1 – Adicionar/modificar mídia em um DVD.
Nesta seção, como se pode ver, temos a opção que nos permite adicionar um vídeo ao nosso projeto e realizar as seguintes funções:
Modificar seu título: aqui o título se refere ao nome que o vídeo terá no menu do DVD. É importante escolher um título adequado, pois o mesmo não poderá ser alterado nas etapas seguintes;
aviso: É possível também utilizar uma imagem como título do vídeo. Caso não possua uma imagem que represente o vídeo, o ManDVD permite capturar facilmente um dos quadros do vídeo.
Eliminar vídeo selecionado: permite eliminar do projeto algum vídeo adicionado anteriormente;
Criar uma seqüência de imagens: O ManDVD permite selecionar um grupo de fotografias ou imagens e gerar um slideshow e ainda permite acrescentar uma grande quantidade de efeitos.
2.2.2 – Lista de vídeos e pré-visualização
Na lista podemos observar os vídeos já adicionados, os quais estarão identificados com um ícone de duas cores diferentes: cinza ou marrom. O ícone cinza indica que o vídeo já está no formato MPEG e não precisa ser recodificado. Já o ícone marrom indica que o vídeo deverá ser recodificado no momento de gerar o DVD, fazendo com que o processo leve mais tempo e ocupe mais espaço em disco.
Se quisermos pré-visualizar os vídeos adicionados basta dar um duplo clique sobre o nome do vídeo na lista e este começará a ser reproduzido em uma pequena tela incorporada ao ManDVD.
2.2.3 – Modificações e outros
Nesta seção temos opções referentes ao tratamento dos vídeos adicionados.
Cortar uma parte do vídeo – para cortar uma parte do vídeo é bem simples: basta reproduzir o vídeo e marcar o ponto de início e de final da parte que será retirada do vídeo. O ManDVD guardará um arquivo *.edl para o caso de haver a necessidade de voltar a realizar o mesmo corte.
Definir capítulos – Aqui poderemos definir capítulos para um vídeo adicionado para que, no momento de reproduzi-lo, possamos avançar por meio destes ou para fazer uma espécie de submenu e possibilitar o acesso direto a algum destes capítulos. Para definir os capítulos, podemos reproduzir o vídeo e, no momento em que se desejar marcar o início de um capítulo, clicar em “Adicionar capítulo”. Existe também a opção de “Capítulos automáticos”, na qual apenas é necessário definir o intervalo de tempo entre os capítulos e o ManDVD gerará os capítulos necessários automaticamente.
Aviso: Caso já saibamos o tempo exato de cada capítulo, não é necessário reproduzir todo o vídeo para fazer as marcações. Basta reproduzir parte do vídeo e, enquanto isso, clicar em “Adicionar capítulo” quantas vezes forem necessárias, e, por fim, utilizar a opção “Modificar capítulo” para inserir o tempo correto de cada um dos capítulos.
Editor de legendas – No editor de legendas podemos inserir legendas geradas anteriormente com outra aplicação (como por exemplo aquelas em formato *.srt) e fazer modificações nestas ou deixá-las da forma como estão.
Efeitos de vídeo: aqui poderemos adicionar aos vídeos quatro tipos de efeitos:
“Delogo”: para facilitar a inserção de logotipos nos vídeos, assim como os logos de redes de TV;
“Réglages”: Para ajustar a luminosidade e o contraste dos vídeos;
“Espelhamento”: Para inverter a imagem horizontalmente;
“Denoise”: Para reduzir o ruído do vídeo.
2.2.4 – Tipos de vídeo adicionados e tamanho do projeto
Se retornarmos à idéia iniciada no ponto 2.2.2, no qual falávamos dos tipos de vídeos com os quais vamos trabalhar, é necessário falar também do espaço em disco ocupado pelo projeto. Se estivermos trabalhando com vídeos em MPEG e que não precisam ser recodificados, podemos considerar como verdadeira a indicação do tamanho em disco a ser ocupado pelo DVD que vamos autorar. Porém se estivermos trabalhando com outros formatos de vídeo, como os XVID, devemos ter um pouco de cuidado, já que os vídeos serão recodificados e perderão a compressão, resultando em arquivos muito maiores que poderão exceder o limite de espaço de um disco de DVD comum.
Não é possível estipular com bastante certeza o nível de compressão de um vídeo, porém pode-se tomar como base que 1 hora de vídeo em formato MPEG ocupa cerca de 2 GB (um DVD comum pode armazenar 4,4 GB).
2.2.5 – Outros
O ManDVD permite ainda adicionar um vídeo de introdução ao DVD, ou seja, um pequeno vídeo que será exibido antes do menu do DVD.
2.2.6 – Salvar projeto
Desde a versão 2.1.14, o ManDVD permite salvar um projeto, possibilitando que se recomece o projeto do ponto onde paramos. Para utilizar esta função basta clicar no botão “Save project”.
Aviso: Esta função ainda não está completa e, por enquanto, só salva as operações realizadas no módulo “Añadir medios”, futuras versões do ManDVD prometem um maior alcance desta função.
3.Configurando os parâmetros do menu
Neste capítulo veremos as opções que o ManDVD oferece para deixar o nosso menu mais atraente e interativo. Este capítulo está dividido em quatro seções:
1 – escolher um fundo para o menu;
2 – pré-visualização e efeitos;
3 – fonte e cor do menu;
4 – seleção do fundo musical do menu.
3.1 Escolher um fundo para o menu
O ManDVD permite adicionar três tipos de fundo para o menu.
- Imagem de fundo – escolha essa opção caso queira utilizar uma imagem em formato PNG ou JPG como fundo do menu. Para uma melhor visualização, utilize uma imagem com a mesma resolução dos seus vídeos (720×480 para projetos em NTSC ou 720×576 para projetos em PAL). Imagens com resolução menor ou desproporcional ao padrão podem ficar deformadas.
- Uma cor – opção mais simples com apenas uma cor de fundo.
- Fundo animado – essa opção permite escolher um trecho de um arquivo de vídeo para servir como fundo do menu.
Para determinar o trecho do vídeo a ser utilizado, pode-se utilizar o player e marcar o início e o fim do trecho com as chaves – { e } – ou digitar o tempo em segundos onde o trecho se inicia e qual a duração desejada. Pode se escolher, ainda, se o vídeo será repetido um determinado número de vezes ou indefinidamente.
3.2 Pré-visualização e efeitos
A área de pré-visualização nos permite ver como o menu ficará ao final do processo. Caso tenha optado por uma imagem de fundo, será possível também espelhar a imagem horizontal e verticalmente e aplicar os efeitos de coloração (negativo e sépia).
3.3 Fonte e cor do menu
É possível escolher a fonte para os textos do menu e sua cor em cada um dos estados – texto normal, selecionado e pressionado.
Aviso: O ManDVD, por enquanto, ainda não permite formatar os textos com diferentes tamanhos. Assim, fique atento caso queira criar um menu com capítulos, já que o tamanho de fonte para o texto de título será o mesmo que para o texto dos capítulos.
3.4 Seleção do fundo musical
Para finalizar, é possível adicionar um tema musical para o menu, o qual poderá se reproduzir apenas uma vez ou indefinidamente. Os formatos aceitos são: WAV, OGG e MP3.
4 – Criando o menu
Neste capítulo, finalizaremos o menu iniciado no capítulo anterior, abordando os seguintes tópicos:
1.A adição dos vídeos ao menu;
2.A ordem dos tabulação e a edição de máscara.
4.1 A adição dos vídeos ao menu
Como podemos perceber pela imagem, do lado direito temos uma tabela com os vídeos do projeto e seus respectivos capítulos. Para adicioná-los ao menu, basta selecioná-los e clicar no botão “Adicionar vídeo ao menu” (“Añadir video al menu”). Porém lembre-se que, se quisermos que os capítulos também fiquem visíveis no menu, devemos adicioná-los antes de adicionar o vídeo.
É possível também modificar os nomes dos capítulos. Para isso, basta selecionar o capítulo na tabela do lado direito da tela e clicar em seguida no botão “Renomear capítulo” (“Renombrar capítulo”).
Assim que adicionar todos os capítulos (caso tenha subdividido os vídeos em capítulos), pode-se adicionar os vídeos ao menu. Note que, ao selecionar um vídeo na tabela, estará habilitada a opção “Despues de la lectura de vídeo”, a qual te dará as seguintes opções: “Volver al menú” que, como o nome já expressa, fará com que, após a reprodução do vídeo, seja exibido o menu do DVD novamente. As outras opções contém o nome dos outros vídeos, caso se queira que, após reproduzir um vídeo, seja exibido um outro em seguida.
Outro detalhe a ser levado em consideração, é a linha vermelha que aparece em volta do menu. Essa linha determina um margem de segurança. É recomendável posicionar os títulos dentro da área demarcada por essa linha, pois os televisores geralmente não exibem o conteúdo localizado fora dessa área.
Caso você tenha cometido um erro na distribuição dos títulos no menu e queira refazê-los, basta clicar no botão “Limpiar menu”.
Importante: É necessário adicionar todos os vídeos no menu para poder continuar a autoração do DVD. Em breve, essa limitação do ManDVD deve ser solucionada.
4.2 A ordem de tabulação e a edição de máscara
- Ordem de tabulação – A ordem de tabulação determina a ordem que os botões irão ocupar no menu quando formos navegar por eles com o controle remoto do DVD player. Após adicionar todos os vídeos e capítulos ao menu, podemos editar a ordem de tabulação. No entanto, não é obrigatória a realização dessa etapa. Caso optarmos por não determinar a ordem de tabulação, o ManDVD levará em consideração a ordem em que os botões foram adicionados ao menu.
- Edição de máscara – Quando adicionamos um botão ao menu é também criada uma máscara. Esta máscara determina a área do menu na qual, ao clicarmos, fará com que o botão seja ativado. Ou seja, a máscara determina a superfície real do botão. Se nós quisermos modificar a máscara do botão, podemos fazê-la por meio dessa ferramenta. Um exemplo de uso desse recurso é no caso de termos escolhido uma fonte muito pequena que chegue a incomodar no momento de selecionar o botão.
Como se pode ver, o ManDVD possui várias ferramentas para editar as máscaras e conta também com um pré-visualizador do menu, para que possamos ver qual parte da máscara estamos editando.
Ao editar uma máscara, leve em conta também que a máscara para seleção do botão não é a mesma que a máscara para ativação do botão. Caso deseje que ambas sejam idênticas, é necessário editar cada uma delas. Podemos alternar entre os dois tipos de máscaras, no canto inferior-direito da interface do ManDVD.
5 – Criando o DVD
Agora é o momento de finalizar o trabalho realizado nos capítulos anteriores com a geração e gravação do DVD. Para isso, devemos levar em conta os seguintes itens:
1.Escolha do formato de tela;
2.Opções de qualidade do vídeo e legendas;
3.Prioridade de execução;
4.Gerando e gravando o DVD;
5.Possíveis erros e uso do console.
5.1 – Escolha do formato de tela
O ManDVD possibilita a escolha entre os dois formatos de tela mais utilizados atualmente: o 4/3 (formato tradicional da TV, retangular, porém quase quadrado) e o 16/9 (conhecido também como widescreen, utilizado hoje em dia principalmente nas TV’s de plasma). No momento de escolher o formato de tela, devemos respeitar o formato dos vídeos adicionados ao DVD. De outro modo, as imagens poderão ficar achatadas ou alargadas quando o DVD for reproduzido.
5.2 – Opções de qualidade do vídeo e legendas
- Qualidade do vídeo: No primeiro capítulo desse vídeo, abordamos a questão da compressão do vídeo e da limitação de espaço do DVD. Se no momento de finalizarmos o projeto, o vídeo resultante é tão grande que não cabe em um DVD, o ManDVD permite reduzir a qualidade do vídeo para que este ocupe menos espaço.
- Legendas: Neste menu, encontraremos quatro funções ligadas às legendas:
- Escolha de uma fonte;
- Escolha do tamanho da fonte em relação à tela (4% é o recomendado);
- O posicionamento da legenda na tela de acordo com a vertical;
- Tipo de codificação dos caracteres.
5.3 – Prioridade de execução
Programas como o ManDVD, chegam a usar 100% da capacidade de processamento do computador no momento em que estão codificando o(s) vídeo(s). Por isso, caso você deseje utilizar o computador para outras tarefas enquanto o ManDVD estiver finalizando seu DVD, é recomendável baixar a prioridade de execução.
5.4 – Gerando e gravando o DVD
Assim que a configuração do projeto for finalizada, basta dar um clique no botão “Generar la estructura del DVD” para que seja iniciada a geração dos menus e a transcodificação dos vídeos. Dentro do diretório do projeto, será gerada uma pasta chamada DVD com as subpastas AUDIO_TS e VIDEO_TS. Durante o processo de geração da estrutura do DVD, poderemos monitorar o avanço por meio das diversas barras de controle.
Quando essa etapa for finalizada, serão habilitados os seguintes botões:
“Visualizar el resultado”, o qual nos possibilita visualizar o DVD sem a necessidade de gravá-lo em um DVD;
“Grabar DVD”, caso nosso sistema GNU/Linux possui algum software de gravação de DVD’s, podemos fazer uso dessa função sem nenhum problema;
“Grabar con K3B”?, para quem preferir gravar com o K3b, o famoso software de gravação do KDE (http://www.k3b.org);
“Grabar uma imagem ISO”, se ao finalizar o projeto não se tem a intenção de gravar o DVD imediatamente ou caso deseje fazer várias cópias do DVD em diversos momentos, é recomendável fazer uso dessa função. Assim, será gerada uma imagem ISO no diretório do projeto com o nome “dvdiso.iso”, a qual poderá ser gravada com qualquer programa de gravação de DVD.
5.5 Possíveis erros e uso do console
Caso ocorra algum problema na geração do DVD, pode-se visualizar o console de execução, o qual mostra todos os eventos que o ManDVD tem realizado para a criação do DVD. Se, ao consultar o console, você não conseguir entender o erro ou se este persistir depois de várias tentativas, copie a saída e publique-a na seção “bugs” do fórum oficial do ManDVD: http://csgib36.ifrance.com/phpBB2/index.php
dia 28 de janeiro de 2010
Quem nunca perdeu dados importantes por problemas ou descuidos relacionados ao particionamento do HD. Vamos recuperar partições deletadas e recuperar sistemas de arquivos corrompidos, usando as ferramentas disponíveis no Linux.
Usando o Testdisk no Ubuntu
O Testdisk permite recuperar desde partições isoladas (incluindo as extendidas), até toda a tabela de partição, caso o HD tenha sido zerado. Ele suporta todos os principais sistemas de arquivos, incluindo FAT16, FAT32, NTFS, EXT2, EXT3, ReiserFS, XFS, LVM e Linux Raid.
Você pode instalá-lo via apt-get:
# apt-get install testdisk
Comece chamando o Testdisk como root:
# testdisk
Na tele inicial, selecione o HD que será analisado, acesse a opção “Analyse” e em seguida “Proceed”, para iniciar a varredura do disco.
Use a opção “Search” no lugar do Write. Isto ativa o teste mais longo, onde ele vasculha todos os setores do HD em busca de partições deletadas. Este segundo teste demora alguns minutos e, num HD com bastante uso, pode retornar uma longa lista de partições que foram criadas e deletadas durante a vida útil do HD. Neste caso, preste atenção para recuperar a partição correta.
Todas as partições listadas aqui parecem com o atributo “D”, que significa que a partição foi deletada. Para recuperar uma partição, selecione-a usando as setas para cima/baixo e use a seta para a direita para mudar o atributo para “*” (se ele for uma partição primária e bootável, como o drive C: no Windows), “P” se ela for uma partição primária ou “L” se ela for uma partição lógica. Lembre-se de que. no Linux, as partições de 1 a 4 são primárias e de 5 em diante são extendidas.
O ideal é que você faça todo o processo usando um live-CD, pois provavelmente você não terá mais nenhum sistema instalado. O Kurumin vem com o Testdisk pré-instalado a partir da versão 6.0
Fazendo backup e recuperando a MBR e tabela de partições.
Caso por qualquer motivo, os 66 bytes da tabela de particionamento sejam subscritos ou danificados, você perde acesso a todas as partições do HD. O HD fica parecendo vazio, como se tivesse sido completamente apagado.
Para evitar isso, você pode fazer um backup da trilha MBR do HD. Assim, você pode recuperar tudo caso ocorra qualquer eventualidade. Para fazer o backup, use o comando :
# dd if=/dev/hda of=backup.mbr bs=512 count=1
Caso no futuro, depois da enésima reinstalação do Windows XP, vírus, falha de hardware ou de um comando errado a tabela de particionamento for pro espaço, você pode dar boot com o CD do Kurumin e regravar o backup com o comando:
# dd if=backup.mbr of=/dev/hda
Lembre-se de que o backup vai armazenar a tabela de particionamento atual. Sempre que você reparticionar o HD, não se esqueça de atualizar o backup.
dia 28 de janeiro de 2010
Quem tem o Ubuntu na maquina sempre enxerga as partições do Windows, mais o contrario não é possível, mais tem como resolver esse problema. Desse modo você não vai ter que dar o boot para pegar um arquivo que esquece na partição do Ubuntu.
Voltando ao assunto, é muito fácil acessar partições Ext2 e Ext3 de um Windows, basta você usar o Driver de Ext2 para Windows. Ao utilizar tal driver, as partições Ext2 e Ext3 podem ser facilmente montadas no Windows. Com isso você pode usá-las como qualquer partição FAT32 ou NTFS.
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