Introdução a linha de comando

Introdução

Hoje em dia qualquer pessoa pode utilizar uma distribuição de Linux, seja no escritório para editar texto e desenvolver planilhas ou em casa para diversos fins. Raramente o usuário doméstico necessita utilizar as linhas de comandos do GNU/Linux pois existem utilitários gráficos para todo o tipo de configuração assim como para instalação e atualização.

Mesmo assim existem ocasiões em que conhecer o que chamamos de “Modo-Texto” pode facilitar e otimizar os processos.
O GNU/Linux assim como o Unix e derivados possuem arquivos geralmente em texto para a configuração do sistema, estes arquivos podem ser manipulados e alterados via linha de comando.

Qual a vantagem de operar via linha de comando?
A não dependência de uma interface gráfica pode resultar em um número menor de erros e falhas e óbviamente um consumo muito menor de recurso de hardware.
Para um servidor de firewall que irá rotear a conexão com a internet para demais computadores em uma rede e bloquear acessos não permitidos, pode-se utilizar um antigo e obsoleto PC486 por exemplo.

Um usuário comum precisa conhecer a linha de comando?
A algum tempo atráz eu diria que sim, mas hoje em dia, as distribuições de Gnu/Linux são tão simples que não existe mais esta necessidade.
Mas resolvi tocar um pouco neste assunto, pois sem dúvida a grande graça do linux é o prompt de comandos.

Como acesso ao prompt de comandos no Ubuntu Linux?
Você pode simplesmente abrir um aplicativo de terminal de comandos no menu de aplicações; ou caso prefira, abrir uma nova interface pressionando as teclas <ctrl>+<alt>+<f1>; por padrão as distribuições oferecem diversas interfaces sendo uma delas a interface gráfica, a maioria das distribuições define a tecla <f7> como a interface gráfica e as demais como as interfaces modo-texto.

O que é o Shell?
Basicamente o shell é um programa que interpreta os comandos digitados pelo usuário e envia ao sistema operacional (ele faz a integração – Homem e Máquina).
Existem vários Shell para Gnu/Linux sendo os mais conhecidos:

  • Sh ou Bourne Shell: este é o shell original, ainda usado no Unix e ambientes relacionados. Ele é um programa pequeno, com poucos recursos, compatível com o POSIX.
  • Bash ou Bourne Again Shell: é o shell padrão GNU, bastante intuitivo e flexível. Usado tanto por usuários iniciantes como programadores.
  • Csh ou C Shell: a sintaxe deste shell é dirigida a programação C, e ele é direcionado para programadores.
  • Tcsh ou Turbo C Shell: um conjunto do csh, com uma interface mais amigável, uma velocidade maior e com mais recursos.
  • Ksh ou The Korn Shell: apreciado mais por pessoas que vieram do mundo Unix, é baseado no Bourne Shell, sendo extremamente complicado para usuários iniciantes.

Primeiros comandos

Abra um prompt de comandos (menu – aplicaçãoes – consola); dentro do prompt de comando você terá algo como:

[tux@grupo tux]$

Onde:

A primeira parte (antes da arroba) indica o nome de usuário que está acessando este shell no momento. Logo após o arroba, é mostrado o nome da máquina (local ou remoto), e por último, é mostrado o diretório onde se encontra no momento. Para o usuário root, a única diferença é no sinal final, onde é mostrado uma cerquilha (#).

No “Ubuntu” podemos utilizar qualquer comando como Administrador (usuário root) utilizando o comando “sudo”; não se preocupe com isto por hora, pois vamos começar com os principais comandos utilizados por todos os usuários.

O COMANDO DE AJUDA

Existe alguns comandos no linux que servem simplesmente para mostrar um manual sobre outros comandos (um help).

Exemplo:

O comando ls serve para listar arquivos, semelhante ao comando dir do ms-dos. No entanto quase todos os comandos do linux possuem variações; por exemplo:

Ao utilizar : ls (listamos os arquivos)

Ao utilizar : ls –color (listamos os arquivos; com a adição de cores aos arquivos, sendo azul para diretório, verde para executáveis, e vermelho para links quebrados).

Para saber todas as variações do comando ls ou de qualquer outro comando, podemos utilizar o comando de ajuda; que chama-se “man“.

Exemplo:

Digite no terminal :

man ls

Você irá ter a descrição do comando ls assim como suas variações.

Além do comando “man” podemos utilizar o comando –help (ajuda); mas este comando funciona assim:

ls –help

Comando primeiro e depois o –help

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